Atualmente os procedimentos para tratamento de queimaduras graves são caros e demorados, o que leva o paciente a permanecer longo tempo internado e aumenta os custos da rede pública de saúde.

Uma pesquisa realizada por uma equipe interdisciplinar da Universidade Federal de Santa Catarina tem como objetivo desenvolver um procedimento para acelerar o processo de recuperação de queimados. O trabalho consiste na utilização de células-tronco adultas, que tem uma grande capacidade de regeneração e já são utilizadas em outros estudos para diversos fins.

Coordenada pela professora Andréa Gonçalves Trentin, a pesquisa teve início há um ano e meio com o isolamento das células para analisar se o procedimento era viável. Agora os estudos estão em fase de testes com camundongos.

Com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC, da Secretaria do Estado da Saúde e do Ministério da Saúde, a pesquisa pretende apresentar um modelo eficiente e adequado para o tratamento de queimaduras de terceiro grau, que reduza os gastos do Sistema Único de Saúde – SUS, um benefício para pacientes e Governo do Estado.

Este e outros 54 resultados preliminares de estudos na área da saúde, foram apresentados ao público no decorrer desta semana (05.07 a 08.07), no auditório da FAPESC, no Seminário de Avaliação Parcial do Programa de Pesquisa para o SUS – PPSUS. As pesquisas juntas irão custar 5 milhões tiveram investimentos do Ministério da Saúde (R$ 3 milhões), da Secretária de Estado da Saúde (R$1 milhão) e da FAPESC (R$ 1 milhão).

Por Joel Pereira. Estagiário da Assessoria de Impresa da FAPESC