25.06.2010
O Conselho Estadual de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico aprovou por unanimidade o Plano Integrado de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí. “Com isso, todas as ações que implicam em prevenção ou mitigação das futuras calamidades vão ser baseadas nos programas contidos no plano”, diz o Prof. Fernando Fernandes de Aquino, consultor técnico da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica
do Estado de Santa Catarina). Ele representou a instituição na reunião realizada dia 24 de junho na SDS e que culminou com a aclamação do documento.

O plano foi o ponto de partida dos estudos a serem concluídos até 2011 pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica), com o objetivo de minimizar as consequências não só de enchentes, mas também de furacões, ressacas, secas e outros fenômenos.

Baseado na Política Nacional de Defesa Civil, o plano propõe ações para a prevenção de desastres naturais, a preparação da sociedade para tais emergências, a resposta necessária quando elas acontecem e a reconstrução das estruturas comprometidas pelas catástrofes. Divididas em 6 programas, essas ações incluem a proteção de populações contra riscos e a manutenção de uma rede de voluntários para apoio à Defesa Civil, por citar dois projetos sugeridos para implementar mecanismos de participação social no processo.

O plano foi elaborado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí em 3 meses, após articulação com diferentes segmentos da comunidade técnico-científica numa oficina de trabalho promovida em junho de 2009 pelo Grupo Técnico Científico Prevenção a Catástrofes Naturais em SC (GTC). O grupo multidisciplinar foi criado pelo governo estadual em dezembro de 2008 para avaliar as causas das catástrofes naturais ocorridas no mês anterior e propor ações preventivas para minimizar seu impacto. Universidades, secretarias de Estado, empresas públicas e instituições diversas participam do GTC, que atua nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo, monitoramento e educação ambiental, gestão florestal e tecnologia da informação, entre outras.