A multinacional brasileira Fanem, que fabrica produtos nas áreas de laboratórios e neonatologia (ramo da pediatria que se dedica ao estudo do feto e do recém-nascido), contratou a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), por meio da Lei de Informática. A entidade, com sede em Santa Catarina e atuação em várias regiões do país, é uma das instituições de pesquisa e desenvolvimento (P&D) credenciadas para realizar serviços às empresas do ramo.
O objetivo é desenvolver uma nova geração do Bilitron 3006, que integra a família equipamentos para fototerapia, pioneira no uso da tecnologia Super LED e responsável pela consolidação definitiva do tratamento de icterícia em hospitais nacionais e internacionais. De acordo com o diretor de Mecatrônica da Certi, Manuel Steidle, o equipamento permite o tratamento da doença por meio de irradiação no espectro azul.
Empresas de pequeno, médio e grande porte na área de indústria eletroeletrônica têm até 31 de março para usufruir dos benefícios fiscais da Lei de Informática. Se, por um lado, o governo estabelece benefícios diretos, por outro, a empresa deverá aplicar uma parte do faturamento em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de produtos.
A Lei de Informática concede incentivos fiscais para fabricantes de hardware e de componentes eletrônicos que invistam em PD&I. Com isto, é possível a redução de 80% do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). O investimento em pesquisa e desenvolvimento deve equivaler a 3% a 4% do faturamento anual das mercadorias incentivadas. De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), são criados 100 mil empregos diretos com a Lei de Informática, destes, 15 mil em PD&I.
Fonte: Agência ABIPTI