Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), participa, entre os dias 3 e 9 de julho, da 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro.
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No evento, ele apresentará suas pesquisas na área de tecnologias assistivas, que têm entre os destaques uma bengala longa eletrônica para deficientes visuais, desenvolvida com apoio financeiro da  FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
O equipamento funciona como uma bengala tradicional, mas possui sensores que, ao detectarem um obstáculo, fazem com que uma resposta tátil seja enviada ao usuário por meio de uma vibração na própria bengala. Os sensores identificam obstáculos dentro de um raio de 1,5m, avisando quando há algum objeto próximo por meio de vibrações e sons.  “A informação nos é passada por meio da audição e do tato, pois ela apita e vibra”, disse Jairo da Silva, presidente da Associação Catarinense de Integração do Cego (ACIC). “A entidade elegeu seis pessoas que já tem experiência com a bengala branca (normal) para usar a nova e dar retorno. E já estamos gostando porque a tecnologia que o professor colocou no cabo tende a detectar obstáculos também no alto. Quando eu não tenho a bengala eletrônica, o que primeiro chega nos orelhões é a minha cabeça.
O pesquisador, de origem cubana, atua no Brasil desde 2003 e tem suas atividades direcionadas a projetos voltados para o desenvolvimento de soluções que melhorem a mobilidade e interação de cegos e de crianças com distúrbios de comunicação.
Fonte: Coordenadoria de Marketing e Comunicação da Univali, com acréscimos da FAPESC