O tema centra da Jornada Unisul de Iniciação Científica (Junic), que teve início na manhã desta segunda-feira, 5, foi ‘A pesquisa científica e tecnológica no contexto da educação ativa e significativa’. A cerimônia de abertura contou com palestra do Prof. Walter Vicente Gomes Filho (na foto), diretor técnico-administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC).
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O reitor da Unisul, professor Sebastião Salésio Herdt e o vice, Mauri Heerdt, abriram oficialmente a Junic. Para o professor Salésio, a décima edição do evento sugere que a ciência deve estar presente em toda manifestação de aprendizagem da universidade. “O objetivo é fazer com que o estudante cresça, quer na ciência, quer no seu aprendizado profissional, mas sobretudo que ele tenha capacidade de inovar”, diz.
Em formato de pôsteres, os alunos de graduação apresentaram os resultados de pesquisas fomentadas com recursos institucionais ou de trabalhos que integram programas apoiados pelos governos de Santa Catarina e Federal. O vice-reitor, professor Mauri, explica que a pesquisa tem três dimensões. A primeira se materializa como estratégia de aprendizagem, a segunda como produção científica e a terceira como inovação. “A Junic é a escolinha de futebol da ciência. Ou seja, é onde os estudantes aprendem quais são os passos, a metodologia de fazer ciência e de produzir cientificamente”, contextualiza.
A palestra de abertura da Junic foi intitulada ‘Educação ativa e significativa: caminho para a inovação científica e tecnológica em saúde e no SUS’. O diretor técnico-administrativo da Fapesc, Walter Filho, sobre os paradigmas emergentes na área de educação. “Para a Fapesc o evento é muito importante porque vincula a inovação à atividade científica em Santa Catarina. Isso deve ser a essência das atividades da Fapesc”, pondera.
O evento de abertura destacou o professor que mais introduziu alunos à iniciação científica nos últimos dez anos.  O professor Gilmar Pezzopane Pla, do Campus Tubarão, foi o homenageado. Ele trabalha em cursos que exploram temas relacionados à produção vegetal, área de seus estudos como agrônomo.  “Eu sempre me dispus a trabalhar no sentido de atrair os alunos para a iniciação cientifica. Nesses 10 anos, segundo o levantamento foram 64 projetos”, diz.
A professora Solange Gallo sempre esteve envolvida nas articulações da Juni e já avalia os resultados destes dez anos de evento. “Também estamos avaliando o que nós podemos fazer para dar um salto agora. Modificar para ter daqui para frente uma outra Junic, para os próximos dez anos. Esse ano está todo mundo mais emocionado do que de costume, porque nós fechamos um ciclo nesses dez anos, isso que nós estamos curtindo aqui”, comemora.
 
Fonte: Unisul Hoje