Começou nesta quinta-feira, 27, o fórum nacional do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), em São Paulo. O evento contou com a participação do ministro de CTI, Aldo Rebelo, que destacou a contribuição das FAPs (Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa) para o desenvolvimento da economia, a partir do desenvolvimento da ciência e da inovação, além da necessidade de fortalecimento e da valorização institucional delas.
O presidente da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em exercício, Celso Lafer, abriu a cerimônia com um histórico do surgimento do CONFAP, cujo embrião surgiu em 1998 na reunião anual da SBPC e reuniu 14 instituições, sendo 10 delas já estruturadas como FAPs. A seguir, o presidente do CONFAP, Sergio Gargioni, anunciou e comemorou o retorno da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins às atividades depois de um ano tendo se desligado do Conselho. Agora a representatividade junto ao CONFAP está completa nos estados que possuem FAPs: apenas Roraima não possui uma fundação estadual de apoio à pesquisa.
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Na mesa de abertura estiveram Sergio Gargioni, presidente do CONFAP; Carlos de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP; José Goldemberg, recém-nomeado presidente da FAPESP; Aldo Rebelo, ministro de CTI; Márcio França, vice-governador do estado de São Paulo e secretário do desenvolvimento econômico e CTI ; Celso Lafer, presidente da FAPESP em exercício; Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências;Eduardo Krieger, vice-presidente da FAPESP; e Joaquim Engler, diretor administrativo da FAPESP.
Fechando a programação da manhã, Carlos de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, fez uma apresentação sobre os desafios para CTI no Brasil, destacando o papel das Fundações no orçamento dedicado à pesquisa no Brasil. “Em 2012, dados mais recentes, as FAPs respondiam por 32% do financiamento à pesquisa por agências de fomento no Brasil. Em 2006 esse percentual era 23%.Esse valor chegou a R$ 1,8 bilhões de reais, sendo o segundo maior bloco de fomento à pesquisa no Brasil, com investimento maior do que da FINEP e do CNPq”, disse.
Reunião prévia
Diretores técnico-científicos e representantes da área internacional de cada FAP se reuniram na tarde do dia 26 em um workshop sobre parcerias internacionais do CONFAP. Na reunião foram apresentados e discutidos os acordos firmados com Reino Unido, Irlanda, União Europeia, Estados Unidos e França.
A partir das apresentações sobre os diversos programas e chamadas pelos representantes dos órgãos internacionais parceiros do CONFAP, cada diretor ou equivalente das FAPs tirou suas dúvidas sobre os assuntos mais diversos, como elegibilidade e recursos no julgamento das propostas. Mario Neto Borges, coordenador de assuntos internacionais do CONFAP, destacou a importância da reunião de ontem para esclarecer vários pontos e definir calendários de chamadas abertas, além de trazê-los ao conhecimento das FAPs para que todas possam ter projetos aprovados.
O fórum do CONFAP encerra na sexta-feira. Na pauta do segundo dia serão discutidas as mais recentes ações de parcerias internacionais.