A pesquisa, pioneira, consiste no desenvolvimento de metodologia de cultivo do peixe na etapa de pré-engorda e vai apontar a possibilidade de diversificação aos maricultores para os recém demarcados parques aquícolas.

 
Ela conta com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e parceria da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Prefeitura Municipal de Penha, Associação de Maricultores de Penha e empresa de rações Nicoluzzi.
 

O cultivo em tanques-redes marinhos do robalo-flexa (Centropomus Undecimalis), está sendo estudado por pesquisadores do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar da Universidade do Vale do Itajaí (CTTMar/Univali) na Enseada da Armação do Itapocoroy, cidade de Penha, no litoral norte de Santa Catarina.

“O estudo inicial terá duração de dois anos e servirá para levantar informações que irão gerar um pacote tecnológico de produção que ampliará o leque de opções da maricultura com a opção de produção de peixes marinhos de alto valor comercial”, explica Gilberto Manzoni, pesquisador do CTTMar/Univali e um dos responsáveis pelo projeto.

 
Quatro tanques já estão montados, mas apenas um recebeu os peixes. A previsão é de que, nos próximos meses todos os tanques estejam em funcionamento. O robalo é um peixe marinho extremamente apreciado, porém cada vez mais raro por causa da pesca predatória. Ao final dos estudos a perspectiva é de criação de uma alternativa para a produção do alimento.

Fonte: Wagner Mezoni/O Barriga Verde